quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Itamaraty confirma que Coreia do Norte foi convidada para a posse de Bolsonaro



Montagem
Bolsonaro desconvidou Cuba e Venezuela sobre o pretexto de que os dois países teriam um regime ditatorial. Sob a ditadura hereditária da família Kim desde sua independência, em 1945, a Coreia do Norte tem mais de 2,6 milhões de pessoas em situação de escravidão, segundo a ONU.
Reportagem de Renato Souza, publicada no Blog do Vicente Nunes, do Correio Braziliense, nesta quinta-feira (20), afirma que o Ministério de Relações Exteriores confirmou que representantes da Coreia do Norte foram convidados para a posse de Jair Bolsonaro (PSL), no dia 1º de janeiro.
Segundo o Itamaraty, “foram convidados para a cerimônia de posse presidencial países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas, incluindo aquele citado em sua mensagem (Coreia do Norte) ”, segundo comunicado enviado ao jornal.

Bolsonaro voltou atrás e desconvidou Cuba e Venezuela para a sua posse sobre o pretexto de que os dois países teriam um regime ditatorial. Sob a ditadura hereditária da família Kim desde sua independência, em 1945, a Coreia do Norte é um dos regimes mais fechados do mundo.
De acordo com um relatório das Nações Unidas, divulgado pela fundação Walk Free, a Coreia do Norte mantém 2,6 milhões de pessoas em situação de escravos. A maior parte desse contingente é de cidadãos que são obrigados pelo Estado a realizarem trabalhos forçados.
Na gestão de Kim Jong-un, neto do fundador do país, Kim Il-sung, a Coreia do Norte coleciona polêmicas sobre direitos humanos e atritos diplomáticos, especialmente com a vizinha Coreia do Sul.
Entretanto, desde junho, Kim Jong-un tem dito uma aproximação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mudou o tom das críticas para a cordialidade com o líder supremo coreano.